Após derrota do governo, reforma trabalhista avança no Senado

O próximo passo é a votação no colegiado do parecer do senador, que é líder do governo no Senado, na próxima quarta-feira (28)

© Marcos Oliveira/Agência Senado

Economia tramitação 21/06/17 POR Folhapress

Depois de uma derrota do governo na terça-feira (20), a reforma trabalhista voltou a avançar no Senado. A leitura do relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) foi concluída na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), abrindo caminho para que a tramitação da matéria seja concluída na próxima semana.

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O próximo passo é a votação no colegiado do parecer do senador, que é líder do governo no Senado, na próxima quarta-feira (28). O objetivo do Palácio do Planalto é levar o tema para apreciação do plenário no mesmo dia, encerrando a discussão das mudanças nas leis trabalhistas no Congresso.

A votação no plenário ainda nesta quarta-feira (21) se tornou uma meta mais distante depois da definição de um calendário em acordo com a oposição, que prevê uma longa sessão nessa data, com a possibilidade de a reunião do colegiado se estender até o período da noite.

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Na terça (20), o relatório do senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) foi derrotado na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) por 10 votos contrários e 9 favoráveis. Acabou vitorioso o texto apresentado por Paulo Paim (PT-RS), que rejeitou todos os pontos da matéria aprovada pela Câmara dos Deputados em abril.

Embora a rejeição do parecer do tucano não implique em mudanças no calendário da reforma, foi vista como uma derrota política do governo. "Foi um enorme sobressalto, uma fraqueza do governo", disse Ferraço. "Não vamos permitir que essa fraqueza do governo impeça de irmos adiante com as reformas nas leis trabalhistas.

"Em plenário, onde a votação dos 81 senadores é decisiva, serão apresentados os relatórios aprovados nas três comissões por onde a matéria tramitou.Além da CAS e da CCJ, a reforma trabalhista foi analisada na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos), de onde saiu vitorioso o texto apresentado por Ferraço. Essa deve ser a visão levada para votação no plenário com um pedido de prioridade por senadores da base governista.

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