© SOS Mata Atlântica/Divulgação
O Conjunto Histórico do Arquipélago Fernando de Noronha, em Pernambuco, ganhou, nesta quinta-feira (22), o título de Patrimônio Cultural do Brasil. O local é considerado um paraíso brasileiro e, além de ser destino de viagens, também é abrigo das memórias, das histórias, das tradições e das narrativas que contribuem para a formação da identidade cultural do País.
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O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) aprovou o tombamento por unanimidade.
A partir da decisão, que reconhece o valor histórico e cultural do arquipélago, passam a ser considerados patrimônio as fortificações e o conjunto urbano da Vila dos Remédios, incluindo algumas das edificações históricas lá encontradas.
Conjunto histórico
O Conjunto Histórico do Arquipélago de Fernando de Noronha é formado pelo conjunto de algumas fortificações e conjuntos urbanos. Um deles é o Sistema Fortificado, composto pelos Fortins de Santo Antônio, de Nossa Senhora da Conceição, de São Pedro do Boldró e pelo Reduto de Santana.
Há também o Conjunto Urbano da Vila dos Remédios, incluindo a vila ou colônia prisional e o centro urbano do povoamento da ilha; além dos seguintes bens isolados: a Vila da Quixabá, a capela de São Pedro dos Pescadores, o prédio da Air France e um testemunho da presença Americana na Ilha (“iglu” da Vila dos Americanos).
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Conselho de especialistas
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, que avalia processos de tombamento e registro, é formado por especialistas de áreas como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia.
Uma parte do grupo são 23 conselheiros que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA).
Além dos representantes dessas instituições, há também mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan. Com informações do Portal Brasil.