© Paulo Whitaker / Reuters
A Prefeitura de São Paulo informou por nota que a mudança do local dos usuários para as imediações da Praça Júlio Prestes não altera o trabalho assistencial que vem sendo realizado. "A Prefeitura manterá de forma contínua os atendimentos de saúde e de assistência social na região da Luz. Estas ações já resultaram em 427 internações voluntárias desde o dia 21", declarou.
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Para a gestão Doria, a atividade tem "permitido alterar o cenário na região, que antes da operação do dia 21 de maio era um território dominado pelos traficantes, com barracas de drogas nas ruas e prédios ocupados ilegalmente para prática de crimes". A administração acrescentou que continuará atuando "com rigor" contra a montagem de barracas, "para impedir o retorno da infraestrutura do tráfico".
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana não respondeu a questões realizadas pela reportagem sobre os motivos do deslocamento e os próximos passos a serem adotados pela GCM diante do novo endereço em que usuários e frequentadores da Praça Princesa Isabel se estabeleceram desde a noite desta quarta-feira.
Um mês após a megaoperação das Polícias Civil e Militar para combater o tráfico de drogas na região central de São Paulo, dependentes químicos deixaram na noite da quarta-feira, 21, a Praça Princesa Isabel, que era desde 21 de maio o novo endereço da Cracolândia. A maioria se dirigiu à Alameda Cleveland, próximo ao cruzamento com a Rua Helvétia, onde se localizava o antigo "fluxo".