© Reuters / Ricardo Moraes
As áreas atingidas pelo rompimento da barragem Fundão, em Mariana, seguem sem plano de recuperação um ano e sete meses após o desastre ambiental, ocorrido no dia 5 de novembro de 2015. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) não aprovou, até o momento, nenhuma das propostas apresentadas pela Samarco.
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Além do distrito de Bento Rodrigues, em Mariana - que ficou completamente destruído - os rejeitos afetaram mais de 40 cidades do Leste de Minas Gerais e do Espírito Santo.
O mais recente plano de recuperação apresentado pela Samarco visava o controle dos rejeitos pela Fundação Renova. O projeto não foi aprovado e necessita alterações.
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"A fundação Renova vai avaliar todas as considerações. (...) Tão logo seja aprovado o plano de manejo, a gente já tem condições de iniciar o trabalho", disse Juliana Bedoya, líder socioambiental da Fundação Renova.
Até o momento, nenhuma das 23 multas aplicadas pelo Ibama foi paga e as medidas seguem sob análise após a Samarco ter recorrido. O governo de Minas Gerais aplicou 38 multas, das quais apenas uma está sendo paga - o montante de R$ 127 milhões será pago em 60 parcelas.