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A Casa Branca anunciou nesta quinta-feira (29) que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai se reunir pela primeira vez com o presidente russo, Vladimir Putin. O encontro deve acontecer durante a cúpula do G20 -grupo das 19 maiores economias do planeta e a União Europeia-, que acontece nos dias 7 e 8 de julho em Hamburgo, na Alemanha.
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O conselheiro de Segurança Nacional de Trump, H.R. McMaster, afirmou que Putin será um dos "vários líderes mundiais" que o presidente dos EUA irá encontrar durante a cúpula.
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Segundo ele, um dos objetivos da viagem de Trump é "desenvolver uma aproximação com a Rússia".
"Como o presidente esclareceu, ele gostaria que os Estados Unidos e os líderes de todo o Ocidente desenvolvessem uma relação mais construtiva com a Rússia", disse o principal conselheiro de Trump. "Mas ele também deixou claro que fará o necessário para confrontar o comportamento desestabilizador da Rússia".
INVESTIGAÇÃO
A reunião entre os líderes será realizada em meio a investigações do FBI (a polícia federal dos EUA) sobre o suposto elo de assessores de Trump com autoridades russas durante as eleições norte-americanas em 2016.
Na ocasião, o vazamento de quase 20 mil e-mails de servidores da direção do Partido Democrata levantou suspeitas de que o governo russo estaria tentando interferir na eleição presidencial vencida por Trump.
Na segunda-feira (26), o embaixador russo nos EUA, Sergey Kislyak, deixou seu posto em Washington.
Kislyak tornou-se uma figura conhecida na política americana por ter tido papel central na maior controvérsia até o momento do governo Trump.
Michael Flynn foi demitido do cargo de conselheiro de Segurança de Trump após a revelação de que ele havia discutido com o embaixador russo, antes mesmo de Trump tomar posse, sobre a possibilidade de levantar as sanções aplicadas pelos Estados Unidos contra Moscou.
No G20, o Brasil não será representado pelo presidente Michel Temer, que desistiu ir ao encontro depois da escalada da crise política. Com informações da Folhapress.