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Diante do registro de casos de febre aftosa na Colômbia, o Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa) intensificou a fiscalização em Roraima e no Amazonas, região próxima ao país, com o acionamento do sistema nacional de vigilância.
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Os primeiros registros de febre aftosa na Colômbia foram comunicados à Organização de Saúde Animal (OIE) no último dia 24 de junho. Para preservar os animais brasileiros, a pasta tornou mais rígidas as inspeções de animais e produtos que circulam entre os dois países.
De acordo com o diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Agropecuária, Guilherme Marques, o objetivo é evitar que o vírus se alastre. “A situação representa baixíssima probabilidade de ameaça ao status sanitário brasileiro, porque o foco está localizado a aproximadamente 600 quilômetros da nossa fronteira e existe uma extensa barreira natural que nos protege.”
A Colômbia faz fronteira com o Brasil no noroeste do Amazonas e o foco localiza-se distante da fronteira brasileira, sendo que a região é composta por densas florestas e sem a produção pecuária.
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Febre aftosa
O vírus da febre aftosa é altamente contagioso. O animal afetado apresenta febre alta, que diminui após dois a três dias. Em seguida, aparecem pequenas bolhas que se rompem, causando ferimentos. O animal deixa de andar e comer e, no caso de bezerros e animais mais novos, pode até morrer.
A transmissão pode ocorrer por meio da ingestão de água e alimentos que estejam contaminados pela saliva de animais doentes. O vírus é resistente, podendo sobreviver durante meses em carcaças congeladas.
Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil é um País livre da febre aftosa com vacinação. A intenção é retirar totalmente a vacinação do País entre 2019 e 2023, quando o Brasil deverá ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre da doença sem vacinação. Com informações do Portal Brasil.