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No que diz respeito a emagrecer e perder peso, quanto mais depressa melhor, não é? Não. E mesmo que você consiga seguir um regime que o faça perder peso muito rápido, o corpo é que vai pagar e você é que vai sentir as consequências.
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A especialista em dietas Allison Aaron explica, em um artigo para o site Mind Body Green, que, ao contrário da perda de peso gradual, a rápida pode ser perigosa e até contraproducente. Isso porque ela pode resultar na rápida recuperação do peso perdido.
Entre as principais diferenças entre perder seis quilos em duas semanas ou em dois meses, destaca os grandes impactos que isso pode ter no corpo.
Há o risco de desidratação, uma vez que muitas vezes esta rápida perda de peso se trata de perda de água e não de gordura. Os sintomas de desidratação são fadiga, dores de cabeça e prisão de ventre. A longo prazo, há risco de problemas sérios como pedras nos rins e má função renal.
Cortar drasticamente a ingestão de comida é um choque tão grande para o corpo que este pode perder o seu equilíbrio. Isto pode ser especialmente notório no equilíbrio dos eletrólitos, que são essenciais para nos manter vivos, uma vez que são responsáveis pela corrente elétrica que permite aos músculos, em particular ao coração, contrair à velocidade certa. Quando se reduz drasticamente a ingestão de comida, os níveis de eletrólitos também caem muito, uma vez que os obtemos através do potássio e do magnésio da comida. Este défice de eletrólitos pode resultar em uma má função cardiovascular, incluindo a possibilidade de arritmias.
A falta ou o excesso de sódio no corpo também pode resultar em tensão arterial desregulada, o que ocasiona fadiga, tonturas e até desmaios. Os regimes restritos também resultam em deficiências de outros minerais importantes, como o ferro.