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"Nós admitimos ela ou qualquer um. Estamos precisando", disse o empresário Daniel Carneiro da Silva, que empregará Suzane von Richthofen, caso à Vara de Execuções Criminais (VEC) acate o pedido da defesa de mudança para regime aberto.
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Caso seja permitida a solicitação, Richthofen, condenada a 39 anos de prisão por tramar a morte dos próprios os pais, passaria, então, poderá cumprir o resto da pena em liberdade. A cidade que escolheu para morar é Angatuba, São Paulo, onde funciona a fábrica e casa do namorado dela.
"O problema que ela teve fez mal a ela mesma e para a família. Não para mim nem para ninguém aqui", relatou o empresário, que admitiu que atendeu a um pedido do namorado e da advogada da detenta. Os dois alegaram a experiência que Suzane tem ao trabalhar com costura no presídio de Tremembé. "Se tivesse prejudicando aguém da fábrica, diria não, pelo bom senso", completou.
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Suzane pode passar a compor o quadro de 70 costureiras da fábrica, que trabalham 44 horas semanais pelo salário de R$ 1.082. Com o trabalho e com o tempo de pena cumprida no regime semiaberto (desde outubro de 2015), a detenta poderia passar ao regime aberto em 4 de setembro de 2019.
A defensoria cobra, no entanto, o abatimento de 996 dias pelo trabalho de Suzane como costureira no presídio. Ela também foi auxiliar de enfermaria e de copa. O Ministério Público deverá receber o pedido de Suzane e emitir um parecer até a próxima semana.