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O jogo entre Alemanha e Chile neste domingo (2), que decidiu o título da Copa das Confederações da Rússia, poderá ser o último da história do torneio. A sequência da competição não está garantida a partir de 2021.
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O presidente da Fifa, Gianni Infantino, foi questionado sobre o futuro da competição -que é disputada desde 1992- e fez mistério."O que acontece depois disso [final desta edição], vamos analisar, como fizemos com todas as competições desde que cheguei à Fifa. Primeiro focamos na Copa do Mundo e depois de muita análise resolvemos aumentar de 32 para 48 seleções. Estamos estudando todas as competições e obviamente vamos analisar a Copa das Confederações. Talvez possamos aumentar para 48 seleções, ou talvez não (risos)", disse o presidente da entidade.
O maior problema que a Fifa pode ter para organizar a Copa das Confederações de 2021 no Qatar é o calendário. A época mais propícia para a realização do torneio seria no inverno, entre novembro e dezembro. Entretanto, isso bate diretamente com a temporada europeia, o que causaria briga com os clubes. Em 2022, já haverá a paralisação dos campeonatos europeus para a disputa da Copa do Mundo do Qatar no fim do ano.
Desde 2001, quando a Coreia do Sul e o Japão sediaram o torneio, ele é realizado um ano antes do Mundial como evento-teste. A única exceção foi a edição de 2003, na França, quando a competição ainda acontecia a cada dois anos.
DOPING
A entrevista coletiva de Infantino, a única desde que chegou à Rússia, também foi marcada por diversas perguntas sobre o suposto doping dos 23 jogadores russos que disputaram a Copa do Mundo de 2014. A informação foi publicada pelo jornal britânico "Daily Mail" no último domingo (25).
O excesso de questões irritou Vitaly Mutko, presidente da União Russa de Futebol, do Comitê Organizador do Mundial e vice-primeiro ministro.
"Se eu começar a dançar uma dança típica russa aqui, agora, vocês param com essas perguntas ou não? Não sei mais o que fazer", disse o cartola, que em inúmeras oportunidades negou que haja doping no futebol russo.
Infantino, por sua vez, afirmou que os testes feitos até agora com atletas russos em competições da Fifa e da Uefa nunca apontaram nenhum uso de substâncias ilegais. Ele fez questão de reforçar que os testes são conduzidos por laboratórios credenciados pela Wada (Agência Mundial Antidoping) e seguem os mais rigorosos controles.
O presidente da Fifa afirmou também que a investigação para apurar as denúncias feitas pelo jornal estão sendo conduzidas em cooperação com a Wada e que haverá punição caso algo seja comprovado..
"Se algo surgir, claro que teremos punições. Quando os resultados saírem e se tiver alguma regra violada, faremos punições disciplinares, é claro. Há tolerância zero para o doping, seja com a Rússia ou com qualquer outro país", disse. Com informações da Folhapress.