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A Copa Paulista se transformou na última esperança da Portuguesa. A equipe, que estreia nesta terça-feira diante da Portuguesa Santista, no estádio do Canindé, em São Paulo, precisa conquistar o título para ter uma competição nacional para disputar em 2018. O campeão pode escolher entre participar da Copa do Brasil ou Série D do Campeonato Brasileiro e o presidente Alexandre Barros já avisou que, em caso de conquistar, escolherá o torneio em que o time acabou de ser eliminado.
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Para ser campeão, o time do Canindé terá de superar a sua terceira reformulação em apenas em seis meses. Sete jogadores, entre eles Amaral e Rico, deixam o clube depois da eliminação ainda na primeira fase da Série D, na semana passada.
Antes mesmo do fim da competição, Lima e Leandro Domingues rescindiram contrato após alguns torcedores tentaram invadir o vestiário no jogo contra o Villa Nova-MG, no Canindé. O mesmo caminho havia sido seguido por Tárik, Bruno Xavier, Vinicius Gouveia e Thiago Feltri.
O técnico Mauro Fernandes permaneceu. O presidente optou por não demitir o terceiro treinador na temporada. A equipe começou o ano com Tuca Guimarães, que caiu durante o Campeonato Paulista da Série A2, e depois teve Estevam Soares, demitido após dois jogos na Série D.
Às vésperas da estreia, o clube anunciou o zagueiro Rodolfo e o lateral-esquerdo Franklin e deve se reforçar ainda mais. "Fui o responsável pela montagem e remontagem dos elencos nas competições. Pelas trocas das comissões técnicas. Pelas contratações e dispensas. E por todo o plano de trabalho que se tornou ineficaz por minha incompetência", escreveu Alexandre Barros, em nota.
"Nosso desafio passa a ser a Copa Paulista. Vamos nos reerguer, com trabalho honesto, abnegado e humilde", completou o dirigente, que pede o voto de confiança da torcida neste momento.