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Acusada de ter negado atendimento a uma criança de 1 ano e 6 meses, a médica Haydee Marques da Silva, de 66 anos, será indiciada por homicídio doloso, ou seja, com intenção de matar.
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Segundo informações do Extra, o menino tinha problemas neurológicos e morreu uma hora e meia depois a espera de um novo socorro.
A delegada responsável pelo caso, Isabelle Conti, disse que Haydee vai responder ao processo em liberdade, porém, caso seja condenada, poderá pegar de 6 a 20 anos de prisão.
De acordo com a publicação, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) constatou que a médica poderia ter evitado a morte de Breno e que a demora no atendimento, seja qual for, foi determinante para o óbito da criança. Ela teria negado a fazer o atendimento alegando não ser pediatra.
O documento conclui que a profissional de saúde tinha que ter feito o atendimento em, no máximo, 10 minutos.
À polícia, a médica Haydee Marques da Silva admitiu que não prestou socorro a Breno porque não atende crianças. A profissional era funcionária da Cuidar Emergências Médicas, que prestava serviços para a Unimed-Rio, e foi demitida um dia depois do ocorrido.