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Após o diagnóstico do diabetes, surge a necessidade de mudar o estilo de vida e conciliar dieta, exercícios e tratamento com a rotina diária. Esse é o grande desafio enfrentado diariamente por 14,3 milhões de brasileiros diagnosticados com a doença - a maioria com o tipo 2. Até 2040, serão 23,3 milhões de pessoas vivendo com diabetes no Brasil1.
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“No caso das doenças crônicas como o diabetes, a adesão ao tratamento representa um dos principais obstáculos para a obtenção de um bom controle. Cerca de 43% dos pacientes abandonam o tratamento nos primeiros dois anos, assim, facilitar a adesão ao tratamento oferecendo medicamentos de posologia simples e adaptáveis à rotina do paciente é fundamental”, destaca o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Dr. Luiz Alberto Turatti.
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As terapias que procuram simplificar o controle da doença têm a preferência dos pacientes como comprova um estudo[ii] conduzido com adultos com diabetes tipo 2 que concluiu que os pacientes preferem a terapia semanal.
O levantamento feito com 243 pacientes com idade média de 60 anos avaliou a preferência dos pacientes em relação às duas opções injetáveis de agonistas do receptor GLP1: dulaglutida (de aplicação semanal) e liraglutida (de aplicação diária). O GLP1 é um hormônio produzido pelo organismo, que estimula a liberação da insulina.
De acordo com o estudo2, quando a eficácia dos medicamentos é similar, outros aspectos – como frequência de uso e tipo do dispositivo de aplicação – são mais relevantes para os pacientes. A redução do número de injeções de 365 para 52 ao ano foi um dos aspectos mais relevantes apontados pelos entrevistados2.
A dulaglutida, comercializada pela Lilly com o nome de Trulicity, oferece controle eficaz da hiperglicemia (nível elevado de açúcar no sangue) com uma aplicação a cada 7 dias. O produto está disponível em uma caneta aplicadora pronta para uso que tem uma agulha de pequeno calibre, que não fica visível, e permite confirmar a aplicação da dose.
O tratamento do diabetes tipo 2 visa manter os níveis de glicose no sangue dentro dos limites adequados, reduzindo o risco de complicações a longo prazo. A maioria dos pacientes começa o tratamento com mudanças no estilo de vida, como dieta, exercício e controle de peso. Se essas alterações não forem efetivas, passa-se ao uso de medicamentos orais ou terapias injetáveis.