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O lista foi elaborada, segundo as investigações, pelo fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, que em uma das gravações obtidas durante as investigações dizia ter "transtorno obsessivo compulsivo", anotando o valor de impostos devido pela obra, o desconto dado mediante pagamento de propina, os valores repassados para cada integrante da quadrilha e o valor pago pelos empreendimentos para os cofres da Prefeitura.
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Os valores recolhidos ao poder público batem com os de uma outra lista, cuja existência foi divulgada pelo Estado, que elenca os empreendimentos fiscalizados pelos integrantes da quadrilha e que, antes da ação do grupo, deviam ao menos R$ 2 milhões em impostos. O Ministério Público fechou na manhã desta segunda-feira, 9, um acordo com a Polícia Civil para obter ajuda nas investigações. "Cada um desses 410 empreendimentos é um caso de corrupção que tem de ser investigado", diz o promotor de Justiça Roberto Bodini, que lidera as investigações.