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O pai da menina de 10 anos, que morreu com um tiro na cabeça durante um confronto na Favela Camarista-Méier, no Rio de Janeiro, classificou a morte como um assassinato.
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Leandro Monteiro de Matos, de 39 anos, voltou a acusar PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade, e nega que ela tenha sido vítima de bala perdida.
"Não foi bala perdida. Foi assassinato. Tem testemunhas. Eu agora quero acompanhar a investigação e ver quem fez isso punido, preso, expulso (da Polícia Militar). Sei que é difícil de acontecer, vejo os outros casos, que acabam caindo no esquecimento. Mas vou me esforçar para que isso não aconteça com a milha filha. Se tiver que entrar com uma ação na Justiça contra o estado, entro", disse.
De acordo com o pai da vítima, os policiais da UPP teriam invadido a casa onde Vanessa morava com a mãe.
"Não tem ninguém dando suporte. Quem está com a gente são os amigos. São eles que estão dando força, nos ajudando a tomar providências".
O corpo da menina será enterrado no Cemitério de Inhaúma, naquele bairro da Zona Norte. Ainda não há informações sobre o horário do sepultamento.
A investigação da morte está a cargo da Divisão de Homicídios (DH).
A assessoria das UPPs informou em nota, nesta quarta, que "segundo o comando da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Camarista Méier, não houve registro de novos confrontos na região. O policiamento segue reforçado com o apoio de outras UPPs".