'Musa do crime' dorme em cadeia onde Richthofen e Jatobá ficaram

Conhecida como a 'musa do crime', Luana Don foi jornalista do programa Superpop (de 2012 a 2015), da Rede TV!, e é acusada de participar de facção criminosa

© Divulgação

Justiça Luana Don 06/07/17 POR Notícias Ao Minuto

A ex-repórter da Rede TV! e advogada Luana de Almeida Domingos, de 32 anos, a Luana Don, acusada de participar da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), dormiu na mesma cadeira por onde passaram outras detentas famosas.

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Conhecida como a 'musa do crime', Luana Don foi jornalista do programa Superpop (de 2012 a 2015), da Rede TV!, e agora está em uma das celas da carceragem feminina do 89º Distrito Policial (DP), Portal do Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Lá, segundo informações do G1, já estiveram criminosas como Suzane Richthofen, acusada de matar os pais em 2002, e Anna Carolina Jatobá, apontada como assassina da enteada, Isabella Nardoni, em 2008.

Por questão de segurança, o policiamento da DP foi reforçado com dez policiais armados com fuzis e metralhadoras, já que a detenta responde por envolvimento com a principal organização criminosa do estado de São Paulo.

Em entrevista nesta manhã ao G1, o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público (MP) de Presidente Prudente, interior do estado, afirmou que Luana poderia ser transferida ainda nesta quarta para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista.

“Policiais civis do interior do estado devem chegar à capital de carro no início da tarde e pegar a Luana, levando para a Penitenciária Feminina de Tupi Paulista”, disse o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público (MP) de Presidente Prudente, sobre o mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de Presidente Venceslau em novembro do ano passado, quando a Promotoria deflagrou a Operação Ethos.

De acordo com a investigação, Luana é suspeita de atuar como 'pombo-correio’, passando informações sobre ações criminosas para seus membros que estavam atrás das grades e nas ruas.

“O PCC criou o braço jurídico da facção, chamada de ‘sintonia dos gravatas’. Esses advogados recebiam mensalmente dos cofres da organização criminosa dinheiro do tráfico de drogas e roubos”, falou o promotor.

A pena para quem participa de uma facção pode chegar a até oito anos de prisão em regime fechado.

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