© Agência Brasil / Antônio Cruz
O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) vai abrir 20 mil vagas para atender exclusivamente trabalhadores brasileiros com carteira assinada e dependentes desse público. "É uma política de valorização do trabalhador brasileiro e sua família. Basta ter carteira assinada e cadastro de beneficiário do abono salarial para ter acesso facilitado ao financiamento a partir de 2018", afirma o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.
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A fonte de financiamento será o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). "Buscamos, cada vez mais, fazer do FAT um fundo indutor de oportunidades ao trabalhador e não apenas o provedor. As regras serão divulgadas oportunamente", enfatiza o presidente do Conselho Deliberativo do FAT (Codefat), Virgílio Nelson da Silva Carvalho.
O ministro Ronaldo Nogueira participou, nesta quarta-feira (6), do lançamento o Novo Fies. No evento, o ministro da Educação, José Mendonça Bezerra Filho, anunciou ainda a abertura de 75 mil novas vagas no sistema de educação superior privada para o segundo semestre deste ano.
+ Novo Fies começa em 2018 com 100 mil vagas a juro zero
Já em 2018, serão oferecidas 300 mil vagas, divididas em três modalidades. A primeira prevê 100 mil contratos para pessoa com renda familiar de até três salários mínimos a juro zero. Pelas novas regras, o aluno vai pagar prestações de, no máximo, 10% da renda mensal.
A segunda opção é voltada para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e atenderá ao grupo de estudante cuja renda familiar é de até cinco salários mínimos por pessoa. Serão 150 mil vagas a custo de 3% de juros, mais correção monetária. Será utilizado para financiar a linha dos fundos de desenvolvimento.
Já a terceira modalidade, também para famílias com renda de até cinco salários mínimos, ainda sem taxas de juros definidas, usará como fonte de financiamento o BNDES e fundos regionais, com risco de crédito compartilhado com os bancos. A previsão é de 60 mil vagas.
Outra novidade é que as taxas bancárias serão de responsabilidade das instituições de ensino contratantes. Com essa mudança, o governo calcula economizar aproximadamente R$ 300 mil por ano. Com informações do Portal Brasil.