© Reuters / Adriano Machado
A defesa do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) deve se encontrar com a Procuradoria-Geral da República (PGR) no começo da semana que vem para apresentar a proposta de delação premiada do peemedebista. Desde que foi preso, a delação de Cunha vem sendo temida pelos seus adversários e promete comprometer não só o presidente Michel Temer (PMDB) e alguns dos seus ministros, mas também a cúpula do Congresso, como o presidente do Senado Eunício Oliveira (PMDB-CE).
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A Folha de S. Paulo revelou que os advogados Pedro Ivo Velloso e Ticiano Figueiredo abandonaram a defesa de Cunha por conta do volume de informações da delação, que promete, segundo o próprio ex-deputado, ser um marco da Lava Jato. Agora, o peemedebista é representado apenas por Délio Lins e Silva.
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Espera-se que Cunha foque nos adversários mais próximos do Rio, como Anthony Garotinho (PR), que, de acordo com aliados, é citado diversas vezes.
O peemedebista espera que as negociações do acordo de delação com a PGR sejam concluídas até o fim deste mês. O órgão já informou que deve fechar com Cunha ou com o doleiro Lúcio Funaro.