© Reuters / Rodolfo Buhrer
A chamada "delação do fim do mundo", chamada assim por por envolver políticos de todos os partidos, não fez o mundo acabar. Pelo contrário. Após três meses de o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizar a abertura de inquéritos, as investigações envolvendo a delação de executivos da Odebrecht estão paradas.
PUB
Uma análise feita pelo jornal Folha de S. Paulo, aponta que tem sido difícil para os investigadores comprovar os relatos feitos pelos delatores à PGR (Procuradoria-Geral da República).
Outro fator que preocupa é que 24 dos 77 inquéritos abertos desde abril saíram das mãos de Edson Fachin, relator original, e foram para outros ministros. E esse número aumenta a cada dia.
Nenhuma denúncia foi apresentada até agora em relação a esses inquéritos. A delação da JBS, homologada em maio –quase quatro meses após a da Odebrecht–, já virou base para três acusações da Procuradoria, uma delas tendo como alvo o presidente Michel Temer.
+Prisão domiciliar: Andrea Neves não fala com Aécio