'PSDB não tinha que estar no centro da crise', diz Perillo

Governador de Goiás é favorável à permanência na gestão de Temer

© Divulgação

Política TUCANO 10/07/17 POR Folhapress

Favorável à permanência de ministros do PSDB na gestão de Michel Temer, o governador de Goiás, Marconi Perillo, criticou a condução do partido. "O PSDB não tinha que estar no centro da crise, a crise não é nossa", afirmou à reportagem."O prejuízo é ficar dessa forma, vai ou não vai. Se vai sair, é preciso defender uma tese", disse.

PUB

Tucanos passaram a defender que, se o partido desembarcar, será necessário engrossar o coro de antecipação de eleições diretas -como sugerido pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso- ou alguma outra alternativa, que não as indiretas.

A caminho da reunião da cúpula do PSDB que será realizada nesta segunda-feira (10), à noite, em São Paulo, Perillo argumentou que eventual desembarque vai dificultar ainda mais a votação das reformas trabalhista e previdenciária.

"Sem elas, o país vai quebrar e aí nós também vamos quebrar", disse. Para Perillo, o partido deveria "deixar os deputados livres para votarem de acordo com suas consciências".

A denúncia contra Temer terá o parecer do relator apresentado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara nesta segunda. Depois de tramitar na CCJ, vai a plenário.

Outros tucanos estão em sintonia com Perillo, como Reinaldo Azambuja, governador do Mato Grosso do Sul, e o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC). Os governadores Pedro Taques (Mato Grosso), Simão Jatene (Pará) e Beto Richa (Paraná) defendiam a permanência no governo, mas em meio ao impasse são tidos como incógnitas.

Além deles, é esperada a participação na reunião de segunda de FHC, dos senadores José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) e Tasso Jereissati (CE), presidentes afastado e interino do PSDB, respectivamente. O prefeito de São Paulo, João Doria, também confirmou presença.

O governador paulista, Geraldo Alckmin, que alinhou o encontro com Tasso na sexta, defendeu no domingo (9) a saída do partido do governo após a votação das medidas.

Com tantas posições distintas, aumentou a percepção de que o partido está sem discurso claro. O deputado Silvio Torres (SP) disse esperar que "a reunião não terá deliberações, mas será momento para sintonizar pelo menos os discursos sobre o partido e futuro próximo".

"O desembarque será decidido após um consenso que hoje ainda não existe", afirmou.

A reunião acabou por acirrar novamente os ânimos, irritando tucanos que não foram convidados como o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, e deputados que ficaram de fora. Com informações da Folhapress.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Luto Há 17 Horas

Morre o cantor Agnaldo Rayol, aos 86 anos

esporte Peru Há 19 Horas

Tragédia no Peru: relâmpago mata jogador e fere quatro durante jogo

mundo Loteria Há 19 Horas

Homem fica milionário depois de se esquecer do almoço em casa: "Surpreso"

fama Televisão Há 18 Horas

'Pensava que ia me aposentar lá', diz Cléber Machado sobre demissão da Globo

politica Tensão Há 20 Horas

Marçal manda Bolsonaro 'cuidar da vida' e diz que o 'pau vai quebrar' se críticas continuarem

lifestyle Alívio Há 19 Horas

Três chás que evitam gases e melhoram a digestão

fama Luto Há 20 Horas

Morre o lendário produtor musical Quincy Jones, aos 91 anos

fama Saúde Há 19 Horas

James van der Beek, de 'Dawson's Creek', afirma estar com câncer colorretal

tech WhatsApp Há 20 Horas

WhatsApp recebe novidade que vai mudar forma como usa o aplicativo

mundo Catástrofe Há 18 Horas

Sobe para 10 o número de mortos após erupção de vulcão na Indonésia