© Gabriel Rosa/SMCS
Manter a carteira de vacinação da garotada em dia é mandatório para evitar moléstias que podem impactar na vida das pessoas. Os pais também devem ficar atentos para as doses de reforço, que são oferecidas nas campanhas durante o ano. Segundo dados do Ministério da Saúde, a imunização contra a poliomielite, por exemplo, atingiu 84% da cobertura contra a meta de 95% do público-alvo.
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“Os pais precisam completar todo o esquema de vacinação dos filhos. O vírus da pólio, por exemplo, ainda circula no mundo e pode encontrar ‘brechas’ e voltar a afetar as crianças”, alerta Dr. Pedro Oliveira, diretor médico da ePharma, empresa líder no mercado de assistência de benefícios farmacêuticos e de soluções para gestão de programas de saúde.
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Desde 1990, as autoridades brasileiras não registram casos de pólio no território nacional, mas como a doença não foi erradicada no mundo, a vacinação é a única ferramenta para evitar o contágio com o vírus. A vacinação denominada tríplice/tetra viral também deve ser seguida de perto pelos responsáveis com os cuidados com a garotada. Ela protege contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora.
“Precisamos ficar atentos a esse calendário. Só no ano passado, o município de São Paulo registrou mais de 3.000 casos de caxumba. A maioria dos casos foi registrada nas escolas e mostra que muitas famílias não vêm seguindo adequadamente o calendário de vacinação”, aponta o diretor da ePharma.
O médico alerta para os riscos que doenças evitáveis podem provocar às pessoas. A caxumba, por exemplo, pode causar encefalite e meningite nos casos mais severos. “Já a catapora, principalmente entre as grávidas, traz riscos para a gestante e pode provocar má formação fetal”, explica Dr. Pedro.
Transplante de córnea cresce em 2017Confira o calendário de vacinas para as crianças:
Tríplice Viral D2
Contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora
Duas doses para crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos não vacinados
Poliomielite
Contra Poliomielite ou paralisia infantil
Três doses injetáveis no 2º, 4º e 6º mês de vida do bebê; são indicados dois reforços orais, aos 15 meses e aos 4 anos.
Rotavírus Humano
Contra o vírus que causa diarreia grave, acompanhada de febre e vômito.
Duas doses no 2º e no 4º mês de vida.
Pentavalente
Contra difteria, tétano, coqueluche, meningite, hepatite B e outras infecções.
São três doses a partir dos 2 meses de idade (2º, 4º e 6º mês)
Meningocócica C
Contra a bactéria meningocóco C, responsável por 60% das meningites.
São três doses aplicadas no 3º e no 5º mês, com reforço aos 12 meses; para adolescentes de 12 e 13 anos, dose única ou reforço.