Atos contra e em favor de petista têm pouca participação

Protesto na Avenida Paulista reuniu algumas centenas de pessoas

© Reuters / Nacho Doce

Brasil Avenida Paulista 12/07/17 POR Folhapress

A baixa mobilização de apoiadores e de opositores do ex-presidente Lula nas ruas de São Paulo contrastou com o impacto da notícia da condenação do petista pelo juiz Sergio Moro.

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Na avenida Paulista, que teve pedaço em frente ao Masp fechado pela PM, algumas centenas de pessoas se reuniram em frente a um carro de som de PT e movimentos de esquerda. No alto, discursou Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto).

"Acabei de falar no telefone com o presidente Lula. É absolutamente escandaloso o que se consumou hoje", começou Boulos.

Segundo ele, o juiz Sergio Moro "se comportou como um promotor desde o princípio". "Foi uma farsa judicial. Mesma coisa que um juiz vestir a camisa de um dos times."

Boulos afirmou que "querem tirar o Lula das eleições no tapetão". "Hoje condenaram o Lula e ontem o Aécio Neves estava no Senado votando para tirar o direito dos trabalhadores", disse, ovacionado pelos presentes.

A alguns metros dali, em frente à Fiesp, palco dos protestos pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, cerca de 50 pessoas comemoraram a condenação.Munidos com bandeiras do Brasil, bonecos "Pixuleco" e cartazes com fotos do juiz Sergio Moro e inscrições como "Lula na cadeia", "Fim do foro privilegiado" e "2018 vamos dedetizar o congresso", o grupo soltou fogos e incentivou quem passava de carro a buzinar.

Em São Bernardo do Campo, berço político e local de residência de Lula, a presença de militantes também foi pouco significativa.

Entre oito e dez militantes ficaram conversando na calçada do prédio em que mora o ex-presidente, cantando pagodes, chamando Lula de "papai" e revidando quando um motorista passava xingando pela janela do carro.

A ideia dos apoiadores era de passar a noite em vigília, evitando "ovadas e pichações" dos prédios.

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FESTA

Em Curitiba, a notícia da condenação de Lula foi comemorada com fogos, distribuição de coxinhas, bolo e champanhe.

Duas baterias de fogos de quase mil tiros foram queimadas em frente à sede da Justiça Federal, onde despacha o juiz Moro.

Trezentas coxinhas foram distribuídas e manifestantes apagaram uma vela de nove anos de um bolo de aniversário -em alusão aos anos estipulados por Moro na decisão.

Cerca de 400 pessoas passaram pelo local ao longo do dia, segundo Denise Souza, coordenadora do MBL (Movimento Brasil Livre) em Curitiba. O ato, que começou às 18h, foi encerrado às 20h.

Movimentos que defendem Lula não marcaram atos para esta quarta (12) em Curitiba. Com informações da Folhapress. 

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