Com tanta informação e contradição, a nutrição é um tema que pode deixar as pessoas muito confusas. A nutricionista Cynthia Sass revelou ao site Health os cinco mitos que até as pessoas saudáveis acreditam, mas que devem ser esquecidos:
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1º Mito: Quando como ‘junk food’, posso queimá-la treinando. Não é assim tão simples. Muito mais do que as calorias, importa a qualidade do que se come. Os efeitos negativos do fast food não podem ser simplesmente apagados. Aliás, tentar compensar uma má dieta com exercício, sem depois comer os alimentos certos para ajudar o corpo a se recuperar põe o corpo sob estresse.
2º Mito: Pode-se comer toda a proteína que quiser. A proteína ajuda a reparar os tecidos do corpo e promove uma saciedade duradoura, mas não se deve comer em excesso nenhum macro-nutriente. Quando é consumida demais, a proteína pode impedir a perda de peso ou até mesmo engordar e sobrecarregar os rins. Por isso, nada de evitar ou exagerar nenhum dos grupos alimentares.
3º Mito: Comer depois do treino recupera o que gastou. Não, as calorias que consomir a seguir ao exercício não são imediatamente transportadas de volta para as suas células de gordura. Na verdade, é importante comer depois do treino porque ajuda o corpo a se recuperar. O processo de recuperação do corpo é essencial, até porque não é durante o exercício que o corpo obtém mais benefício, mas durante o seu processo de recuperação, que ajuda a construir e manter a massa muscular, melhorando a forma física.
4º Mito: A fruta é tão ruim quanto os doces. Muitas pessoas evitam as frutas por medo que os açúcares engordem. A nutricionista destaca que muito mais do que açúcar – que é natural e por isso é de longe menos prejudicial do que o açúcar refinado adicionado aos alimentos – a fruta está carregada de vitaminas e minerais essenciais, que devem ser incluídas na dieta, em pelo menos duas unidades diárias.
5º Mito: Comer gordura engorda. Comer as gorduras certas é, na verdade, uma estratégia inteligente para perder peso. Isto porque as gorduras saudáveis têm uma grande capacidade de saciar. As gorduras de origem vegetal, como azeite, abacate ou coco, aumentam a produção de hormônios supressores do apetite.