© Ueslei Marcelino / Reuters
O juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, de Brasília, negou nesta quinta-feira (13) um segundo pedido de prisão preventiva do ex-ministro Geddel Vieira Lima, que obteve benefício da prisão domiciliar nesta quarta (12). As informações são do G1.
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O Ministério Público Federal (MPF) fez o pedido na manhã de hoje, após decisão do desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), instância superior, que autorizou o ex-ministro a cumprir prisão domiciliar, mesmo sem tornozeleira eletrônica.
O MPF alegava que Geddel ex-ministro praticou o crime de exploração de prestígio, ao supostamente exercer influência criminosa sobre o Judiciário. A informação consta em depoimento do doleiro Lúcio Funaro.
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Na decisão, o juiz considerou que um novo decreto de prisão seria desrespeitoso em relação à decisão da véspera, que o tirou da cadeia.
A defesa de Geddel classificou novo pedido de prisão como “pueril inconformismo” com a decisão que libertou o ex-ministro e uma “habilidosa e engenhosa tentativa de emparedar o poder judiciário”.
Geddel é acusado de receber R$ 20 milhões de propina para beneficiar empresas quando era vice-presidente de Pessoa Jurídica na Caixa, entre 2011 e 2013, durante a gestão de Dilma Rousseff. Segundo as investigações, ele manteve influência sobre a instituição financeira desde que o presidente Michel Temer assumiu a Presidência, em maio de 2016.