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Um médico italiano será ouvido pela Alta Corte de Londres na audiência da próxima segunda-feira (17) que decidirá se Charlie Gard, bebê britânico de 11 meses que sofre de uma doença rara e incurável, será submetido a um tratamento experimental.
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O pediatra, que não teve seu nome divulgado até o momento, trabalha no Bambino Gesù (Menino Jesus), hospital infantil administrado pela Igreja Católica em Roma e que havia se oferecido para receber o pequeno Charlie. No entanto o hospital Great Ormond Street, em Londres, onde o menino está internado, disse que não pode transferi-lo por razões legais.
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Charlie sofre de miopatia mitocondrial, doença incurável que provoca perda progressiva da força muscular. Seus pais, Connie Yates e Chris Gard, pretendem submetê-lo a um tratamento experimental nos Estados Unidos e conseguiram arrecadar mais de 1 milhão de libras para financiar a viagem, mas a Justiça do Reino Unido ordenou que os aparelhos do menino sejam desligados.
A decisão atendeu a um pedido dos médicos de Charlie, que alegam que não há cura para a doença e que a criança tem o direito de morrer com dignidade. A sentença foi referendada pelo Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, mas a Alta Corte de Londres decidiu reavaliar o caso, a pedido do hospital Great Ormond Street.
Na audiência da próxima segunda-feira, também será ouvido um médico norte-americano, Michio Hirano, do hospital da Universidade Columbia, em Nova York. Charlie nasceu saudável, em agosto de 2016, porém logo começou a perder peso e força e hoje só sobrevive com a ajuda de aparelhos. Com informações da ANSA.