© Adriano Machado / Reuters
O chamado centrão, que inclui o PP, PR, PSD, PTB, PROS, PSC, SD, PRB, PEN, PTN, PHS e PSL, fechou com o governo e apoiará o presidente Michel Temer na votação da denúncia da qual é alvo, por corrupção passiva, de autoria do Ministério Público Federal.
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Os partidos, cujos votos representam mais de 200 deputados, decidiram até mesmo punir quem, em plenário, votar pelo prosseguimento da denúncia. A Câmara dos Deputados é composta por 513 parlamentares.
No entanto, apesar do acordo, os líderes das legendas alertaram o Planalto sobre algumas traições.
De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, o PP contabiliza cinco nomes contrários a Temer, enquanto o PSD tem sete deputados a favor da denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No PRB, 8 políticos devem votar pela instalação do processo judicial no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Na semana passada, os líderes do centrão pressionaram o governo por mais espaço e questionaram por que o Planalto mantém os ministérios e cargos do PSDB, já que a sigla segue em cima do muro, abrindo espaço para que muitos dos seus caciques tenham declarado, inclusive, ser a favor da denúncia contra Temer, apesar de integrarem a base aliada do governo.