Temer mantém pouco mais de um Maracanã de comissionados, diz ONG

Aproximadamente 100 mil posições – um pouco acima da capacidade do Maracanã (78 mil) – são ocupadas por não concursados

© Reuters / Adriano Machado

Política GOVERNO 17/07/17 POR Notícias Ao Minuto

O presidente Michel Temer (PMDB) garantiu, em novembro de 2016, que o seu governo “cortava na própria carne” ao propor (e aprovar) a chamada PEC do Teto de Gastos, que congela gastos por 20 anos em áreas como saúde e educação. Contudo, uma ONG mostra que haveria espaço para maior austeridade da máquina pública.

PUB

Análise publicada nesta segunda-feira pela organização Contas Abertas mostra que o número de cargos, funções de confiança e gratificações praticamente não mudou desde que Temer asusmiu o país, há pouco mais de um ano. Aproximadamente 100 mil posições – um pouco acima da capacidade do Maracanã (78 mil) – são ocupadas por não concursados.

+ Falta de quórum adia leitura de parecer sobre Temer para agosto

Os ministérios com mais funcionários comissionados são o da Educação (47.252), da Fazenda (6.688) e a Presidência da República (6.293).

Em setembro do ano passado, uma lei federal extinguiu 10,4 mil cargos de chefia no governo federal que podiam ser ocupados por qualquer pessoa indicada e os substituiu por gratificações que só podem ser dadas a funcionários públicos de carreira, as chamadas Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE).

Tal posicionamento parecia coerente quando Temer abordou a PEC do Teto de Gastos, dois meses depois.

“Qual é o governante que não quer gastar o máximo possível? Porque gastar o máximo possível pode gerar popularidade, e restringir o gasto pode gerar, inicialmente, uma impopularidade. Mas nós não pensamos só no Brasil de hoje, nós pensamos no Brasil de amanhã”, declarou o presidente, em discurso no Palácio do Planalto.

Contudo, segundo o Gil Castello Branco, secretário-geral da Contas Abertas, quantitativamente o governo praticamente só alterou nomes de cargos e funções – algo que foi parcialmente reconhecido pelo ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, que já disse que a redução de custos é “baixa” diante do gasto anual do governo com folha de pagamento dos servidores ativos e inativos (R$ 250 bilhões/ano).

“O governo ainda tem quase 100 mil cargos, funções e gratificações, o que mostra que ainda há muito o que cortar nas despesas na administração pública federal”, avaliou. Com informações do Sputnik Brasil

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

fama Emergência Médica Há 4 Horas

Atriz Lisandra Silva é hospitalizada após uso de Ozempic

mundo Eleições Há 4 Horas

EUA: Centro de referência em projeções vê vitória de Kamala

mundo Estados Unidos Há 11 Horas

Kamala e Trump travam o que pode ser o embate mais acirrado da história dos EUA

fama Política Há 9 Horas

Jojo Todynho se revolta com boicote por ser de direita: 'Sou o que quiser'

fama Luto Há 5 Horas

Fãs e familiares se despedem de Agnaldo Rayol em velório na Alesp

politica Justiça Há 10 Horas

Moraes manda Fátima de Tubarão cumprir pena por atos de 8 de janeiro

fama Estados Unidos Há 11 Horas

Rihanna encoraja americanos a irem às urnas: 'Votem, porque eu não posso'

esporte Futebol Há 9 Horas

Flamengo: Bruno Henrique é investigado por suposto esquema de apostas

fama Trabalho Há 21 Horas

Fabio Assunção diz que incentiva filho a trabalhar após 'polêmica'

fama Luto Há 20 Horas

Agnaldo Rayol construiu legado entre a música, a televisão e o cinema