© Reuters / Paulo Whitaker
Já são 21 os deputados do PSDB, que conta com uma bancada de 46 parlamentares, a favor da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer na Câmara.
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Nessa segunda-feira (17), mais dois tucanos declararam seus votos: Pedro Vilela e João Paulo Papa.
Além deles, Betinho Gomes, Carlos Sampaio, Daniel Coelho, Eduardo Barbosa, Eduardo Cury, Fábio Sousa, Geovania de Sá, Izaque Silva, João Gualberto, Jutahy Junior, Lobbe Neto, Mara Gabrilli, Mariana Carvalho, Otavio Leite, Pedro Cunha Lima, Rocha, Shéridan, Silvio Torres e Vanderlei Macris já se declaram contra o presidente.
Apenas 10 estão do lado de Temer, 8 se disseram indecisos e 7 não responderam. As informações são de O Globo.
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O partido decidiu liberar a sua bancada para votar sobre o processo e alguns caciques da sigla chegaram a defender a saída do presidente. É o caso de Tasso Jereissati, Cássio Cunha Lima e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
"Precisamos pensar no país, não só no governo. Temer precisa conversar com as grandes forças políticas do país, não só o PSDB. Ainda vejo em Temer a possibilidade de promover uma trégua nacional, sem conchavos, renunciando e antecipando eleições", afirmou o tucano, no início do mês.
Para tentar conter a debandada, Michel Temer passou o último fim de semana telefonando para alguns ministros do partido. O objetivo foi abafar as especulações sobre a troca de ministros, já que as legendas do centrão, após fecharem apoio ao peemedebista, passou a exigir mais espaço no governo, se aproveitando, para isso, das posições do PSDB.
O discurso feito aos tucanos foi de pacificação, e os ministros foram avisados de que, ao menos antes de votada a denúncia em plenário, não há previsão de alterações no primeiro escalão.