© iStock
Durante o inverno é comum ver as pessoas cada vez mais encolhidas e com o corpo numa posição de “fechamento”, afim de se proteger do frio. Isso ocorre por uma deficiência no suporte sanguíneo, causando queda no metabolismo, encurtamento das fibras musculares, limitação articular e alterações biomecânicas e posturais, dificultando certos movimentos do corpo. Todos esses fatores são responsáveis pelo aumento de dores, principalmente nas regiões lombar e cervical.
PUB
Patrícia Prieto, fisioterapeuta e proprietária da clínica Espaço Pathrícia Prieto, em São Paulo, explica que os tratamentos mais utilizados para o problema são as terapias posturais, a cinesioterapia além de massagens e acupuntura com moxas e ventosas, que melhoram a circulação do sangue e aceleram o metabolismo. Entretanto, existem também alguns cuidados tomados dentro de casa que são capazes de diminuir o desconforto e o aumento das dores.
“É importante fazer todo o possível para manter o corpo aquecido, principalmente nas extremidades, evitando ao máximo que nosso organismo sofra com as alterações climáticas e, consequentemente, posturais. Atividade física e banhos com água quente podem ajudar nessa questão, mas também é importante evitar tomar golpes de ar frio”, explica a profissional. Além disso, Prieto afirma que o consumo de gengibre, pimenta e outros alimentos capazes de aquecer o corpo podem ajudar a manter a temperatura corporal.
Por mais que as dores possam acometer todos os tipos de pessoas, é importante que pacientes com problemas nas articulações, como artrites e artroses, tomem ainda mais cuidado já que no inverno essas inflamações tendem a se agravar. Pacientes em período pós-operatório ou com patologias nevrálgicas e pessoas que estiveram gripadas recentemente também podem sofrer com crises agudas de dores, já que a tosse e os resfriados exigem muito da musculatura da coluna.