© Mario Anzuoni/Reuters
"Aladdin" não está sendo um projeto fácil para o diretor Guy Ritchie. Depois de admitir dificuldades para recrutar os atores para a versão live-action do clássico de animação, o estúdio enfrenta agora críticas pela escolha de Naomi Scott para o papel de Jasmine. A britânica que, recentemente, esteve em "Power Rangers", tem ascendência indiana, mas a princesa da cidade fictícia de Agrabah, é árabe.
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A questão não é nova em Hollywood. Scarlett Johansson foi inicialmente rejeitada ao ser escalada para o papel da asiática Major, em "Ghost in The Shell: Vigilante do Amanhã".
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A revista indiana Kajal Magazine foi uma das que engrossou o coro das críticas e publicou: "A fim de ter um filme que permita que jovens encontrem valor em suas culturas, em vez de sermos reduzidos a versões bidimensionais de Oriente e Ocidente, precisamos de especificidade sobre nossos países, cidades, até mesmo os pequenos detalhes de nossas comunidades", escreveu a jornalista Fatima Zehra.
Editor do site "The Ringer", Justin Charity pontuou que todo o filme é "branco". "Apesar de a história ser ambientada no reino ficcional do Oriente Médio de Agrabah, e apesar de seus personagens humanos terem nomes árabes e persas, o elenco de voz do filme Aladdin original da Disney é branco. Deixando as etnias dos personagens do desenho de lado, nenhum árabe real esteve envolvido na realização deste filme", escreveu.
Além de Scott, estão no filme, o egípcio radicado no Canadá Mena Massoud, como Aladdin, e Will Smith, como o Gênio. As filmagens começarão em agosto, em Londres.