© Paulo Fernandes/Vasco.com.br
O Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos interditou o estádio de São Januário por 180 dias. No dia 8, um torcedor morreu e outros três foram internados por brigas nos arredores do estádio. Depois da derrota do Vasco para o Flamengo, torcedores promoveram um quebra-quebra em São Januário.
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A interdição do estádio nesta quarta (19) foi um pedido da 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva do Consumidor.
De acordo com a decisão da Justiça, o prazo pode ser prorrogado até que seja comprovado pelo Vasco o cumprimento dos requisitos mínimos para o restabelecimento de partidas esportivas no local e a elaboração efetiva dos planos geral e específico de ação, previstos no Estatuto do Torcedor.
O Vasco vai recorrer da decisão. Na segunda (17), o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) puniu o Vasco com a retirada de seis mandos de campo e multa de R$ 75 mil pelas confusões em São Januário
O plano geral de ação determina a elaboração de um planejamento de operação de logística de segurança até 30 dias antes do início de cada campeonato profissional, assinado por todos os quatro grandes clubes do Rio (Vasco, Botafogo, Flamengo e Fluminense), assim como pelos representantes do poder público (Polícia Militar, Guarda Municipal e CETRio).
Já o plano específico de ação deve ser elaborado em reuniões obrigatórias antes de cada partida a ser disputada durante as competições. Nos encontros, os clubes, sempre em conjunto com os representantes do poder público, devem referendar o planejamento previsto no plano geral de ação e fazer as adaptações necessárias às especificidades de cada jogo. Com informações da Folhapress.