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Uma das chaves do mercado de pilotos para a próxima temporada, Fernando Alonso mudou seu discurso sobre o futuro durante o GP da Inglaterra. O piloto da McLaren vinha dizendo nas últimas semanas que anunciaria uma decisão em outubro, abrindo a possibilidade de correr em outras categorias caso não sentisse que poderia ter um equipamento competitivo na F-1.
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Sem vencer uma corrida desde maio de 2013, Alonso pediu que seus fãs "compreendessem que, qualquer que seja minha decisão, não será para lutar pela décima colocação."
No último final de semana, contudo, Alonso indicou que deve permanecer no grid em 2018. "Não há motivos para não ficar. Acho que ainda há coisas importantes para conquistarmos na F-1", afirmou o piloto que completa 36 anos neste mês.
Não está claro quais seriam as reais possibilidades de Alonso, cujo contrato com a McLaren acaba no final deste ano. A maior chance é de continuar no time de Woking, mas para isso o bicampeão pede garantias de melhora de competitividade do time que completou, em Silverstone, 100 GPs longe da liderança do mundial de pilotos.
O último piloto McLaren que esteve na ponta do campeonato foi Lewis Hamilton, após o GP do Canadá de 2012.
Alonso teve, na prova britânica, o sétimo abandono em nove provas disputadas no ano, e cobrou uma decisão rápida da McLaren em relação ao fornecimento de motores para 2018. Afinal, a grande deficiência do time desde que o espanhol voltou, em 2015, é a falta de competitividade do motor Honda.
"Eles que têm de decidir, mas definitivamente quanto antes houver uma decisão, melhor você pode se preparar para o ano seguinte, então acredito que eles vão tentar fazer isso logo. Obviamente, apoio qualquer decisão que for tomada."
Comenta-se nos bastidores da F-1 que o esperado acordo com a Mercedes não teria saído do papel, e agora os dirigentes da McLaren já sondaram a Ferrari e foram vistos em conversas com a Renault em Silverstone. A continuidade com a Honda não está descartada. Com informações da Folhapress.