© Carlos Garcia Rawlins/Reuters
O Ministério Público venezuelano confirmou que dois manifestantes morreram e outras nove pessoas ficaram feridas nesta quinta-feira (20) após a oposição organizar uma greve geral contra o processo constituinte planejado pelo presidente Nicolás Maduro.
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Agora, o número de mortos na onda de protestos que atinge o país há três meses subiu para 95.
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A greve esvaziou ruas e deixou muitos moradores da capital Caracas sem transporte público.
O ministro da Defesa, General Vladimir Padrino López, afirmou que fez uma inspeção e que as 700 maiores empresas de produção de alimentos estavam trabalhando normalmente. Entretanto, a agência de notícias Associated Press entrou em contato com algumas companhias do setor e o relato ouvido foi de que a operação foi afetada e que alguns locais operavam com apenas metade da capacidade.
"É urgente uma mudança de governo porque o que vivemos é patético. Não se consegue comida e o pouco que há está muito caro", disse Frangeli Fernández, trabalhadora de uma agência bancária.
A oposição realizou um plebiscito simbólico no final de semana sobre o processo constituinte e afirmou que mais de 7 milhões de venezuelanos votaram contra a tentativa de Maduro de alterar a Constituição.
Maduro tem afirmado que não irá desistir do plano, mesmo com a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de aplicar sanções contra Caracas.
A eleição da Assembleia Constituinte que será responsável pela reformulação da Constituição está prevista para 30 de julho. Com informações do Sputnik Brasil.