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O Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Batalhão de Ações com Cães da Polícia Militar fazem uma operação na favela do Vidigal, na zona sul do Rio, após uma madrugada violenta na comunidade. O policial Hudson Silva de Araújo foi morto durante um tiroteio no local, na madrugada deste domingo.
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Segundo informações preliminares passadas pela Polícia Civil, policiais militares faziam o patrulhamento da favela quando foram atacados por criminosos que efetuaram disparos contra eles. Baleado, Araújo foi socorrido e encaminhado a um hospital, mas não resistiu. A Delegacia de Homicídios da Capital (DH) está investigando a morte do policial militar.
O sargento Araújo é o 91º assassinado no Rio em 2017. Na sexta-feira, o soldado Fabiano de Brito e Silva, de 35 anos, foi morto, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, quando saía de casa. Dos 91 PMs mortos, 21 estavam trabalhando, outros 53 de folga e 17 eram reformados (aposentados). Em todo o ano de 2016 foram mortos 78 PMs.
Para protestar contra essas mortes foi organizada a Marcha Nacional pela Vida dos Policiais Militares e Segurança Pública do Rio de Janeiro. A manifestação acontece desde as 10h na praia de Copacabana, zona sul do Rio. Além de faixas, os policiais e seus familiares levaram cruzes com nomes de oficiais mortos e carregaram um caixão com um boneco fardado.
Recompensa. Em seu perfil na rede social Twitter, a Polícia Militar do Rio de Janeiro postou um cartaz em que oferece recompensa de R$ 5 mil a quem der informações que levem à prisão de assassinos de policiais militares por meio do Disque-Denúncia.