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As principais instituições muçulmanas nos territórios palestinos pediram nesta terça-feira (25) aos fiéis para continuar com os protestos nas proximidades da Esplanada das Mesquitas, apesar da retirada pelo governo de Israel dos polêmicos detectores de metal do local e até que sejam esclarecidos os controles que serão colocados em substituição. As informações são da EFE.
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Em comunicado, representantes do Waqf (organização que administra o lugar) e o líder islâmico Mohamed Hussein, por exemplo, pediram a garantia de livre acesso para oração nesse espaço sagrado, que abriga a Mesquita de Al-Aqsa e o Domo da Rocha. Israel retirou nesta madrugada os arcos metálicos, mas anunciou que os aparelhos serão substituídos por "câmaras inteligentes" que controlariam o acesso e evitariam a entrada de pessoas armadas.
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Os detectores foram instalados nas imediações da Esplanada das Mesquitas há 11 dias, depois de um ataque no qual dois policiais israelenses e três agressores árabes-israelenses morreram. Desde então, uma onda de protestos e ataques acontece na região. Na sexta-feira, os confrontos deixaram quatro palestinos e três israelenses mortos – estes últimos assassinados em um assentamento por um jovem palestino. Além disso, cerca de 500 palestinos ficaram feridos neste período em enfrentamentos com as forças de segurança.
Esta manhã, dezenas de fiéis se reuniram na porta da Esplanada para rezar, mas se negaram a entrar em protesto a qualquer tipo de medida de segurança imposta por Israel.
A Esplanada das Mesquitas é o terceiro lugar mais sagrado para o islã (depois das cidades de Meca e Medina) e o primeiro mais importante para o judaísmo. Com informações da Agência Brasil.