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O presidente Michel Temer indicou nesta terça-feira (25) que poderá injetar um aporte de R$ 13 milhões no carnaval de 2018 do Rio de Janeiro. Em reunião com representantes de escolas de samba, o peemedebista acenou positivamente à reivindicação das agremiações cariocas, que reclamam do corte de recursos por parte da prefeitura.
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No encontro, o presidente pediu que o tema seja conduzido pelos ministros Sérgio Sá Leitão (Cultura) e Marx Beltrão (Turismo). A ideia do peemedebista é disponibilizar o montante ou por meio de patrocínios de empresas estatais ou por recurso orçamentários, previstos para as duas pastas.
Na reunião, no Palácio do Planalto, as escolas de samba reclamaram da falta de recursos para ensaios e alegorias.
"O presidente disse que vai suprir os recursos que forem necessários. Nós pedimos uma intervenção federal no carnaval do Rio de Janeiro", disse o deputado federal Pedro Paulo (PMDB-RJ), que participou do encontro.
Para definir o modelo de financiamento, representantes das escolas de samba, como Mangueira, Beija-Flor e Porela, se reunirão com o novo ministro da Cultura na tarde desta terça-feira (25).
Para Pedro Paulo, o prefeito Marcelo Crivella está fazendo um "ataque frontal" à cultura do Rio de Janeiro e uma "covardia" ao colocar a população contra a festa popular.
O ajuste fiscal promovido pelo prefeito atingiu as finanças de eventos da cidade. O prefeito vai cortar pela metade -de R$ 2 milhões por escola para R$ 1 milhão- a subvenção que o município dá às escolas de samba do Rio de Janeiro.
Em um momento de caixa apertado, ele diz que quer alocar os recursos na educação. A Riotur afirmou que vai buscar apoio da iniciativa privada para compensar o corte de 50% nos repasses para as escolas de samba, que receberão R$ 1 milhão cada. Com informações da Folhapress.