© Reuters / Ueslei Marcelino
A Semana de Mobilização do Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas vai até o próximo domingo (30). Iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública, com o objetivo de incentivar a prevenção desses crimes, a data também marca o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, evento reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).
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Na programação pelo País, estão previstos seminários; palestras; rodas de conversa com foco na população vulnerável e panfletagens em locais de grande circulação de pessoas como aeroportos, terminais rodoviários e portos.
A coordenadora de enfrentamento ao tráfico de pessoas do Ministério da Justiça, Renata Braz, esclarece que esse crime pode começar com promessas para o emprego dos sonhos, com bons salários, e se transformar em um crime para fins de exploração sexual, trabalho escravo e extrações de órgãos.
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Renata explica que o tráfico de pessoas pode ocorrer também dentro do País, o chamado tráfico interno. “É fundamental que a pessoa obtenha o máximo de informações sobre o empregador e a cidade que está indo, e que compartilhe com pessoas da família ou conhecidas porque, na maioria das vezes, ocorre a interrupção forçada do contato com a família”, disse.
Denúncias
As vítimas podem denunciar esses crimes por meio dos canais de comunicação do governo, como o Disque 100 (Direitos Humanos) e Ligue 180 (Secretaria de Políticas para as Mulheres). Além disso, os consulados do Itamaraty no exterior também oferecem apoio às vítimas.
A lei brasileira ficou mais rigorosa com a sanção ao crime de tráfico de pessoas e na proteção às vítimas. Desde o ano passado, a pena mínima para os condenados por tráfico passou para quatro anos de prisão, e pode chegar a 10. Com informações do Portal Brasil.