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Para frear as pretensões do prefeito João Doria de chegar ao Planalto, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), passou a defender prévias até dezembro, mesmo que ele seja o único a pleitear a candidatura presidencial.
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Se uma eventual renúncia em abril de 2018, 16 meses após a posse, já seria um "suicídio eleitoral", argumentam aliados de Alckmin, ainda no primeiro ano de mandato praticamente inviabilizaria uma candidatura do prefeito.
De acordo com a reportagem da Folha de S. Paulo, Alckmin tem dito que acredita quando Doria diz que não o enfrentará em prévias, em um momento que assessores seus não escondem o incômodo com as indiretas do prefeito sobre a vontade de ocupar o Planalto.
O governador paulista, entretanto, terá de travar uma disputa interna para viabilizar prévias, especialmente ainda em 2017, uma vez que o método sofre resistência de caciques tradicionalmente.
Para tanto, seria estratégico alçar a presidente do PSDB o governador de Goiás, Marconi Perillo. "Pode ser em dezembro, em novembro. Eu defendo que haja prévias, tanto faz quando", afirmou.
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