Servidores dizem em nota que não aceitarão adiamento do reajuste

"Não é apenas o 'mercado' que exige segurança jurídica para que seus contratos sejam respeitados", afirma a nota

© Divulgação

Economia Salário 28/07/17 POR Estadao Conteudo

Servidores públicos federais divulgaram nota nesta sexta-feira, 28, rechaçando o adiamento do reajuste salarial acordado para 2018, que está em estudo pela equipe econômica. Assinada por seis entidades que representam auditores fiscais do trabalho e da Receita Federal, analistas da Receita e de Infraestrutura, oficiais de chancelaria e policiais rodoviários, a nota afirma que as entidades não aceitarão a postura do governo de descumprir leis que estão em vigor.

PUB

"Não é apenas o 'mercado' que exige segurança jurídica para que seus contratos sejam respeitados. Os servidores públicos também exigem tal segurança, para desempenharem com normalidade e regularidade a prestação de serviços de natureza pública", afirma a nota.

Os aumentos do ano que vem representam um gasto de R$ 8 bilhões para a União, de acordo com o Ministério do Planejamento. O adiamento significará uma economia de R$ 667 milhões por mês.

Se isso for feito, atingirá em cheio as chamadas carreiras típicas de Estado, que exercem funções essenciais da administração pública, como arrecadação, fiscalização e segurança - geralmente servidores com salários mais altos e potencial para parar a máquina estatal. Essas categorias tiveram o reajuste parcelado em quatro anos. Outros servidores, como os administrativos, tiveram o aumento parcelado em apenas dois anos, que se encerrou em 2017.

"Essa iniciativa, o adiamento, só tende a piorar a situação fiscal do país, já que são estes servidores os responsáveis pela execução de todas as políticas empreendidas nas esferas de competência da União, inclusive as dedicadas à recuperação fiscal anunciada pelo governo federal", acrescenta o texto.

A nota dos servidores diz ainda que é incompatível com a recuperação fiscal do país a negação das leis vigentes e as incertezas plantadas pelo governo na direção do funcionalismo público federal. "O governo criou um ambiente de tensão e anormalidade sobre os órgãos envolvidos, tudo o que não se quer num momento em que o Brasil precisa da união de esforços, de todos os servidores públicos, para garantir o efetivo cumprimento de suas obrigações constitucionais e superar toda sorte de dificuldades", completa.

As entidades apresentam como alternativa para melhorar a situação fiscal a revisão do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) e o corte de cargos comissionados não ocupados por servidores de carreira.

PARTILHE ESTA NOTÍCIA

RECOMENDADOS

politica Investigação Há 18 Horas

PF põe Bolsonaro como líder de organização e vê viagem aos EUA como parte de plano, diz TV

fama Beto Barbosa Há 13 Horas

Beto Barbosa é criticado por ter se casado com adolescente de 15 anos

brasil Goiás Há 19 Horas

Piloto de avião que caiu em Goiás mandou vídeo dentro de aeronave

fama Harry e Meghan Markle Há 17 Horas

Harry e Meghan Markle deram início ao divórcio? O que se sabe até agora

fama Ron Ely Há 20 Horas

Revelada causa da morte de Ron Ely, ator de 'Tarzan'

fama Viralizou Há 18 Horas

Rafa Vitti cita segredo sexual de Tatá na frente do pai da apresentadora

fama Vídeo Há 18 Horas

DiCaprio é acusado de 'comportamento desrespeitoso' em hotel

fama Redes Sociais Há 13 Horas

Jojo Todynho vira garota-propaganda da Havan, que ironiza 'cancelamento'

lifestyle Culinária de luxo Há 17 Horas

As comidas mais caras do mundo: Você já provou alguma?

fama CARIÚCHA-CANTORA Há 14 Horas

Cariúcha não apresenta 'Fofocalizando', e programa revela cirurgia plástica