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Um estudo conduzido pela ONG Contas Abertas concluiu que a Câmara dos Deputados e o Senado custam, em média, 10,1 bilhão por ano. Por hora, o valor é de 1,16 milhão. Para medidas de comparação, o Ministério Público Federal (MPF) destinou aos procuradores da Operação Lava Jato R$ 1 milhão em todo o ano de 2016.
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Dados compilados pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela União Interparlamentar (UIP) classificam o Congresso brasileiro como um dos mais caros do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
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Presidente do Contas Abertas, Gil Castello Branco, afirma que o objetivo do levantamento é provocar reflexão sobre os gastos públicos. "É claro que a democracia não tem preço. Ninguém aqui está defendendo fechar o Congresso. Queremos discutir os custos que os parlamentares têm de verbas indenizatórias, a quantidade de assessores", afirmou, em entrevista ao Jornal do Commercio.
"Acho que num momento em que o Brasil está com um déficit fiscal de R$ 139 bilhões para este ano, é indispensável que os três poderes passem um pente fino nas despesas para que posam cortar gorduras", opina Castello Branco.
Em nota, as assessorias da Câmara e do Senado informaram que o aumento orçamentário praticado entre 2015 e 2017 decorreu de reajuste previsto em lei. A Câmara afirmou, ainda, ter revisto contratos de terceirizados, reduzindo essa força de trabalho até o limite legal de 25%.