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As Forças Armadas da Venezuela (FAV) reiteraram neste domingo (6) o seu "apoio incondicional" ao Presidente Nicolás Maduro e à Assembleia Constituinte, depois de um grupo de militares e civis ter tentado tomar uma base militar com apelos à subversão.
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"As FAV permanecem incólumes, unidas, aferradas às suas convicções democráticas, com a moral em alta, apoiando de maneira incondicional o cidadão Nicolás Maduro Moros, Presidente da República Bolivariana da Venezuela e nosso comandante chefe" lê-se em um comunicado divulgado em Caracas.
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O documento, assinado pelo ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, refere que as FAV apoiam também a iniciativa presidencial "de uma Assembleia Constituinte (AC), a revolução bolivariana, como um projeto que busca a consolidação da pátria, livre, soberana e independente".
No documento, a que a Agência "Lusa" teve acesso, as FAV começam informando o povo e o mundo que hoje "se produziu um ataque terrorista de tipo paramilitar contra a 41ª brigada blindada do Exército Bolivariano, situada em Valência, Estado de Carabobo", no centro-norte do país.
A referida ação foi executada por um grupo de criminosos civis portando vestimenta militar e por um primeiro tenente em situação de deserção. Foram repelidos em forma imediata, praticando-se várias detenções, incluindo o referido oficial subalterno."
No documento, o ministro da Defesa explica que a "operação terrorista" incluiu a difusão de um vídeo gravado pelo oficial, que há três anos foi afastado do cargo por "traição à pátria e rebelião" e que "fugiu do país e recebeu proteção em Miami", nos Estados Unidos.
"Os indivíduos capturados confessaram terem sido contratados nos estados (venezuelanos) de Zúlia, Lara e Yaracuy por ativistas da extrema direita venezuelana em conexão com governos estrangeiros", afirma.
O documento, que termina com a expressão "independência e pátria socialista, viveremos e venceremos", explica que as FAV não aceitarão uma violação da soberania da Venezuela, nem que sejam minadas as conquistas sociais alcançadas. Com informações da Lusa.