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A síndrome da fadiga crônica é uma doença que se caracteriza pelo constante e quase sempre inexplicável cansaço físico e/ou mental. A falta de energia é prolongada (podendo se arrastar ao longo de meses) e capaz de interferir na saúde e no bem-estar, uma vez que pode desencadear episódios de falta de memória e fadiga muscular, por exemplo.
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Embora a ciência não seja, ainda, capaz de apontar o dedo a um culpado concreto por este cansaço quase 'eterno', sabe-se que pode aparecer por causa da mistura 'explosiva' de fatores comuns ao dia a dia, como estresse constante, esgotamento nervoso, desidratação ou alimentação desequilibrada, explica o site Bustle, que entrevistou especialistas norte-americanos sobre a doença. O hipoteroidismo, a deficiência de vitamina D e determinados problemas intestinais podem também contribuir para o aparecimento da doença, tornando o seu diagnóstico ainda mais complexo.
Por ser silenciosa e facilmente confundida com uma noite mal dormida ou um ligeiro aumento do estresse, nem sempre é fácil perceber se o problema é ou não fadiga crônica. No entanto, existem alguns sintomas aos quais as pessoas devem prestar atenção e, sempre que possível, contá-los ao médico:
Maior sensibilidade cutânea; Intolerância a ambientes quentes ou frios; Enxaquecas constantes e intensas; Intolerância ao movimento, isto é, a pessoa tende a sentir-se pior quando faz exercício físico; Falta de concentração e perda de memória frequente; Sensação de gripe/resfriado, com destaque para as dores de corpo e garganta; Dificuldade em ter uma noite tranquila de sono; Pensamentos confusos (no momento ou quando se pretende lembrar algo que já aconteceu); Sinais de depressão, como a apatia, a fraqueza emocional e o estresse; Dificuldade em realizar pequenas tarefas comuns do dia a dia; Dores nas articulações e nos músculos, mesmo quando não se pratica atividade física; Maior sensibilidade à luz solar e a bebidas alcoólicas.Assim que é feito o devido diagnóstico desta condição, deve-se adaptar o tratamento a cada caso, sendo que a base da cura está, em grande parte, na alimentação equilibrada. De acordo com a informação disponibilizada no site do Hospital CUF, o paciente deve "adotar uma dieta que estimule a digestão, absorção e assimilação correta dos alimentos, de forma a nutrir devidamente o corpo. Isto inclui a ingestão de muitas frutas, vegetais e proteínas, assim como, eventualmente, suplementos vitamínicos". Reduzir o consumo de gorduras saturadas e alimentos ricos em açúcar e/ou sal é também muito importante.
Adotar um estilo de vida saudável e que inclua a prática de exercício físico (mesmo que isso seja um martírio no início) e uma rotina de sono favorável são outras maneiras de lutar contra esta condição, cujo tratamento depende também bastante da capacidade de controlar o estresse.