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Um ano após a realização das Olimpíadas do Rio de Janeiro, a velejadora Kahena Kunze, que ao lado de Martine Grael conquistou o ouro para o Brasil na classe 49erFX, fez uma análise do pós-Jogos. Ela, que se preparou para o evento em meio a poluição da Baía de Guanabara, ouvindo promessas (que não foram cumpridas) de despoluição daquelas águas, disse sentir “vergonha” de falar sobre o legado da Rio 2016 com as amigas estrangeiras.
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"Parece que não teve Olimpíada no Rio. Não teve legado. Ótimo, melhorou o metrô, até pode ter melhorado outras coisas. Mas o espírito olímpico se foi logo depois dos Jogos. Nisso eu acho que a gente poderia ter mudado. Na questão política será que fizeram tudo isso para roubarem dinheiro? Sinto vergonha quando atletas de fora me perguntam como está o Rio. Não é possível que depois de Jogos incríveis a cidade esteja assim.", disse Kahena, de 26 anos, ao site Globoesporte.com.
Em suas palavras, a campeã olímpica destaca a crise na educação e na saúde, o atraso no pagamento dos servidores estaduais, a prisão do ex-governador Sérgio Cabral, a violência generalizada, entre outras coisas.
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