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China, na qualidade de maior parceiro comercial da Coreia do Norte, está pronta para pagar um alto preço pelas novas sanções contra Pyongyang, em nome da estabilidade na região, declarou o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, durante a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) em Manila.
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Neste sábado, 5 de agosto, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que ampla as sanções contra a Coreia do Norte. Segundo os cálculos de Washington, que propôs a resolução, a realização completa das novas medidas poderá reduzir o faturamento anual em moeda estrangeira de Pyongyang de 3 para 2 bilhões de dólares.
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"Quando consideramos as relações econômicas tradicionais da China e da Coreia do Norte, grande parte do preço pela realização da última resolução será pago pela China. Mesmo assim, em nome do suporte ao sistema internacional de não proliferação de armas nucleares e da manutenção da paz e da estabilidade regional, China como sempre, de forma rigorosa e completa, atenderá às resoluções", disse Wang Yi, segundo o comunicado publicado no site do ministério chinês.
A nova resolução do Conselho de Segurança da ONU contempla a proibição para importação de uma série de produtos da Coreia do Norte, inclusive de ferro, chumbo, carvão mineral e pescados. As contas do Banco de Comércio Externo da Coreia do Norte serão congeladas, e os navios norte-coreanos, que violarem as resoluções da ONU, ficarão impedidos de utilizar os portos em todo o mundo. As sanções também atingiram diversas pessoas físicas e autoridades coreanas, ligadas aos programas nuclear e de mísseis balísticos de Pyongyang. Com informações do Sputnik Brasil.