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O juiz Sérgio Moro autorizou a transferência do ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, da carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, para o Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense, na última sexta-feira (4).
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No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) protocolou pedido, nessa segunda-feira (7), assinado pelo procurador Athayde Ribeiro Costa, para que ele seja mantido na sede da PF. A alegação é de que, conforme os advogados de Bendine, a filha dele sofre de desordens psiquiátricas e tem como principal referência afetiva o pai.
No caso de transferência, ela iria ter de passar por revista íntima rigosa, o que poderia agravar o quadro de saúde mental da garota. "Dessa forma, por razões humanitárias, pede-se a reconsideração da decisão em questão, a fim de que, ao menos por ora, seja o peticionário mantido na carceragem da Polícia Federal", diz o documento.
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De acordo com informações do portal G1, até a manhã desta terça (8), Bendine permanecia na carceragem da PF. Ele foi alvo da 42ª fase da Lava Jato, ocorrida em 27 de julho, sob suspeita de ter recebido R$ 3 milhões em propina da Odebrecht.