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As delações da cervejaria Petrópolis, envolvida na distribuição de cerca de R$ 300 milhões em propina, serão tratadas pela Justiça paulista, e não mais pelo juiz Sérgio Moro, da 13ª vara federal de Curitiba (PR). A determinação é do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
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O caso havia ido parar no Paraná após pedido do Ministério Público Federal (MPF), que levou em consideração as delações da Odebrecht. Segundo os depoentes, a empreiteira “terceirizava” o repasse de propina usando a Itaipava, da qual a Petrópolis é dona.
Os advogados da cervejaria recorreram e alegaram que os fatos narrados pelos executivos da Odebrecht ocorreram em São Paulo e, por isso, deveriam ser analisados pela Justiça de São Paulo. O argumento foi aceito por Fachin.
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