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O leite materno é uma das principais fontes de nutrientes para as crianças até dois anos de idade. Contudo, quando bebês prematuros ficam internados, os hospitais precisam de doações do produto para alimentar as crianças.
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Essa é uma das principais estratégias para reduzir a mortalidade infantil. Segundo a Fundação Oswald Cruz, o índice cai até 13% com o aleitamento.
No entanto, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano consegue atender a 60% da demanda, por isso a importância de aumentar o número de doações para a rede pública de saúde.
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Quem pode doar
Para doar o leite, as doadoras, além de estar amamentando, precisam estar saudáveis e não utilizar medicamentos proibidos durante a lactação, como anfetaminas e ciclosporina. A orientação do Ministério da Saúde é que as doadoras evitem álcool durante a amamentação.
Outro requisito é apresentar os exames de pré e pós-natal, como hemograma e testes de glicemia e para infecções, como HIV e hepatite. Com esses documentos em mãos, basta entrar em contato por telefone com o banco de leite mais próximo para se cadastrar como doadora.
Doação
Na primeira doação, o Banco de Leite oferece o kit para coleta, com pote de vidro, touca e máscara que devem ser usados na hora de retirar o leite para evitar contaminação. O leite deve ser retirado depois que o bebê mamar ou quando as mamas estiverem muito cheias.
Os potes de armazenamento precisam ser esterelizados em água quente por 15 minutos e vedados com uma tampa de plástico.
O ideal é fazer a retirada com as mãos e braços limpos (lavados com sabão), cabelos presos, em um local tranquilo e longe de animais. Depois, o leite deve ser congelado por até 15 dias entregue ao banco de leite.
Segurança
Todo o leite doado passa por uma análise laboratorial e é pasteurizado antes de ser oferecido às crianças. Isso ajuda não só a certificar a qualidade do leite, mas também apoia a distribuição, que é feita de acordo com as necessidades específicas de cada bebê.
Cuidados
O Ministério da Saúde e a organização Mundial da Saúde (OMS) alertam ainda que o ideal é doar o leite para os bancos, e não repassá-lo de forma direta para outras mães. A amamentação cruzada pode trazer riscos às crianças justamente porque não passa por nenhum tipo de controle e pode acarretar na transmissão de doenças. Com informações do Portal Brasil.