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A modelo que disse ter sido sequestrada na Itália foi vista comprando sapatos com seu suposto sequestrador durante o período em que afirmou ter sido mantida em cativeiro, segundo documentos obtidos nesta terça (8) pela agência de notícias Associated Press.
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No sábado (5) a polícia de Milão disse ter prendido o suposto sequestrador, que confessou estar envolvido em uma trama para leiloar Chloe Ayling pela internet a menos que um resgate de US$ 300 mil (R$ 939 mil) fosse pago.
No segundo dia de interrogatórios, porém, os detetives mostraram à jovem de 20 anos a declaração de uma vendedora que afirmou ter vendido sapatos à modelo e ao principal suspeito de sequestrá-la um dia antes de Ayling ter aparecido no consulado.
Chorando, a suposta vítima disse que não poderia dar "uma explicação razoável" sobre a razão de ter omitido a saída para compras, mas disse que considerava o homem que a acompanhava sua "melhor chance de obter liberdade".
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O advogado Francesco Pesce disse que sua cliente foi ameaçada de morte durante o sequestro e decidiu que seria melhor colaborar. "A insinuação de que ela estaria envolvida [na trama] é inimaginável", disse.
Ayling disse à polícia que foi atraída para Milão para fazer uma sessão de fotos. Ela disse que, ao chegar ao estúdio, foi drogada, amordaçada, amarrada, posta em uma sacola e depois no bagageiro de um carro e levada a uma vila no noroeste da Itália, onde teria sido mantida por seis dias. Com informações da Folhapress.