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O delegado da Polícia Federal Álex Levi Bersan de Rezende afirma em relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) não ser possível provar o suposto recebimento de propina por parte do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em contratos em Furnas. No documento, ele destaca que os delatores Alberto Yousseff e Delcídio do Amaral não trouxeram elementos suficientes para a colaboração das investigações que poderiam confirmar a tese.
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Segundo parte do relatório publicada pelo jornal O Globo, o doleiro disse ter "ouvido dizer" sobre a influência de Aécio na empresa por meio de duas pessoas já falecidas - o ex-deputado José Janene e o ex-presidnete da empresa, Airton Daré.
No caso de Delcídio, a afirmação sobre a propina a Aécio teria sido baseada em conversa do ex-senador com o ex-presidente Lula, que também em depoimento negou ter conhecimento sobre o tema.