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Desde há muito tempo, cientistas vinham tentando descobrir a quantidade de buracos negros que pode estar "morando" na Via Láctea.
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O estudo desse assunto foi iniciado quando o Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferômetro Laser (Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory, LIGO, sigla em inglês) detectou ondas gravitacionais no espaço-tempo contínuo. As ondas foram produzidas por dois buracos negros, que colidiram, e o tamanho de cada um era maior do que 30 sóis.
A partir da colisão dos gigantes e surgimento das ondas acima citadas, astrônomos começaram a investigar se buracos negros deste tamanho são comuns e se eles se chocam com frequência ou não.
Segundo declarou o investigador da Universidade da Califórnia, James Bullock, possuímos um bom entendimento sobre a população estrelar no universo e distribuição da massa quando nascem, então, podemos presumir quantos buracos negros poderiam ser formados com massa de 100 sóis e quantos com a massa de 10 sóis.
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Além disso, os cientistas queriam saber mais sobre a natureza das ondas gravitacionais.
A investigação mostra que "somente 0,1 a 1% dos buracos negros já formados" precisam colidir um com outro para produzir tal efeito gravitacional.
Na opinião de James Bullock, uma nova séria de ondas pode vir a ocorrer em breve: "Se as teorias sobre a evolução de estrelas estiverem corretas, nesse caso, nossos cálculos indicam que colisões de buracos negros, cuja massa é 50 vezes maior do que a do Sol, serão detectadas nos próximos anos". Com informações do Sputnik.