© KCNA KCNA/Reuters
O jornal central norte-coreano "Rodong Sinmun" comunicou que cerca de 3,5 milhões de pessoas se ofereceram para o serviço militar no exército do seu país frente à confrontação entre Pyongyang e Washington e depois da aprovação da resolução do Conselho da Segurança da ONU.
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Segundo os dados da edição, só em 3 dias foram apresentados 3 milhões e 475 mil requerimentos de estudantes, trabalhadores e ex-militares.
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“O povo se levanta por todo o país para efetuar resistência dez vezes mais forte aos EUA. No dia 9 de agosto apenas na província de Hwanghae Norte por volta de 89 mil jovens apresentaram pedidos para entrar no serviço militar”, se lê no comunicado do jornal.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou no início do agosto por unanimidade uma resolução que impõe novas sanções à Coreia do Norte. O documento proíbe aos países membros da ONU as importações de carvão, ferro, minério de ferro, chumbo e frutos do mar da nação asiática.
As medidas foram tomadas após os dois lançamentos de mísseis Hwasong-14 realizados pela Coreia do Norte em julho. Segundo os dados dos EUA, Japão e Coreia do Sul, os mísseis lançados são intercontinentais. Mas a Coreia do Norte não para seus testes de mísseis e ameaças.
Nesta terça-feira (8), o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que a Coreia do Norte "vai receber fogo e fúria como o mundo nunca viu" se voltar a ameaçar os Estados Unidos.
As declarações de Donald Trump provocaram uma resposta quase imediata de Pyongyang. Horas depois, o governo de Kim Jong-un anunciou um plano para atacar a ilha de Guam com mísseis balísticos. Com informações do Sputnik Brasil.